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Modelos



Os modelos da Organização das Nações Unidas (ONU) – ou MUNs, da expressão em inglês Model United Nations – surgiram nos Estados Unidos e na Europa, no imediato pós-Segunda Guerra Mundial, seguidos da criação da própria ONU. O objetivo era levar aos jovens estudantes o conhecimento acerca do funcionamento da então nascente organização, contribuindo não apenas para a propagação dos ideais defendidos pela ONU, mas também para uma maior aproximação entre os povos, uma vez que a experiência de simular leva ao delegado o conhecimento das diversidades culturais dos mais diferentes países do mundo.


Nos MUNs, os estudantes são convidados a representar delegações específicas em determinadas organizações internacionais, buscando discutir os problemas do mundo e encontrar soluções para eles, nas mais diversas áreas, como segurança, comércio internacional ou o papel das mulheres na sociedade. Como diplomatas ou representantes dos países nessas organizações, os delegados são convidados a entrar em um mundo idêntico àquele onde os representantes oficiais negociam, enfrentando os mesmos desafios, limites e dificuldades. Essa dinâmica mostra a importância do diálogo e da cooperação para a solução conjunta dos temas que compõem a agenda internacional.


Ao longo dos anos, ainda que a expressão MUNs tenha se firmado, as simulações extrapolaram os comitês do sistema ONU e passaram a incluir quaisquer organizações que possam promover debates multilaterais frutíferos, tais como parlamentos, gabinetes governamentais, cortes jurídicas, encontros diplomáticos históricos, dentre outros.
Participar dos MUNs leva aos estudantes experiências e conhecimentos para as mais diversas atividades, e não é voltado a nenhum público em especial.


Nos países onde os MUNs surgiram, simulações em escolas, universidades e até mesmo fora delas é prática comum. Isso porque o jovem participante aprende não apenas o conteúdo a ser discutido, a política externa do país representado ou o funcionamento da organização simulada, mas também desenvolve capacidade de argumentação, de negociação, de trabalho em grupo. A prática também amplia a socialização, o conhecimento cultural, a tolerância, o respeito e a noção de responsabilidade quanto ao papel do estudante no mundo.


O contato entre estudantes de escolas, cidades, estados e até países diversos aumenta ainda mais a aproximação dos diversos povos e culturas. Algumas universidades consolidadas, como a Harvard University, chegam a realizar modelos em outras regiões do mundo, com o intuito de prospecção de talentos nos mais diversos países.


No Brasil, o desenvolvimento dos MUNs esteve tradicionalmente ligado aos cursos de Relações Internacionais, mas seu público extrapola as mais diversas áreas do saber. Com modelos voltados tanto para o ensino médio quanto para o superior, os MUNs aumentam a conexão de áreas do conhecimento, unindo estudantes tanto interessados nas ciências humanas quanto nas exatas, biológicas ou até mesmo artísticas.

 

Não há limites para a participação em modelos, nem para as áreas de interesse. É uma experiência única, que contribui positivamente em todos os aspectos da vida dos jovens participantes, uma vez que é uma maneira lúdica, prática e divertida de aquisição de conhecimentos.